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Técnico salienta a maneira como atletas alvinegros buscaram a vitória diante
Vitória na Arena Condá
- Foi um jogo importante, difícil, um clássico, fazia muito tempo que o Figueira não ganhava aqui. A equipe foi o que a gente espera. Adversário difícil, muito bem trabalhado pelo Celso (Rodrigues), e ele tem o seu mérito também (...) Primeira vez fora da zona de rebaixamento. Claro que com um a combinação de resultados a gente sai da zona e cada jogo para nós é uma batalha, uma guerra. Independente do resultado de hoje, se ganhássemos ou perdêssemos, no outro domingo nós teríamos de qualquer jeito.
Grupo de jogadores
- O torcedor precisa dar um voto de confiança e carinho aos jogadores. Nós temos homens, jogadores de responsabilidade, que dignificam a camisa do Figueira e que têm um respeito muito grande pelo clube. As estrelas são eles, eu trabalho para eles e eles jogam por mim, é assim que tem que ser. O Figueira é grande, tivemos uma postura de time grande hoje.
Estilo de trabalho
- Hoje nós temos uma maneira de jogar, a gente é trabalho, dedicação, seriedade, o que a gente faz durante a semana é transformado dentro do campo. Temos que agregar os jogadores e eu tenho uma confiança muito grande nesse grupo. Nenhum deles foi contratado por mim, mas quando eu cheguei, eu olhei nos olhos deles e disse que todos eram contratados por mim e que tinham a minha confiança e indicação. Hoje eles estão me dando a resposta no campo. Então é preciso humildade, pés no chão, suor e sangue. O objetivo é olhar para a tabela no dia 7 de dezembro e ver o Figueirense na 16ª, 15ª colocação e fora, estar livre do rebaixamento.
Chapecoense e Chapecó
- Eu tenho um respeito muito grande pela Chapecoense. Quero parabenizar pelo estádio maravilhoso que construíram aqui. Tenho muitos amigos, muitos parentes aqui. Ontem (sábado) jantei com meus amigos e não tenho problema com ninguém. O desabafo é por conta da dificuldade que a gente atravessa. Eu tive um contato uma única vez com a Chapecoense e com uma única pessoa, o Maurinho (Mauro Stümpf - diretor de futebol), depois disso, nunca mais. Eu sei o quanto é difícil ganhar aqui, tenho muito respeito por este local.
Emoção após a vitória
- Essa emoção é por hoje ser Dia dos Pais e, infelizmente, o meu pai não estar mais presente comigo. Os meus filhos não estão comigo, mas é da vida de treinador, a família fica longe. Então a gente se emociona. O presente hoje para a gente tem um gosto muito especial, pois trabalhamos muito.
Relação com o presidente
- Eu vim em um momento difícil do Figueira, vim de corpo e alma, e não tenho contrato, é de boca. Eu acredito no presidente, uma pessoa honesta, que vive o clube 24h por dia, hoje veio ele, os filhos até aqui, ele vive o Figueira. Então eu dedico a ele essa vitória. Ele tem raízes em Chapecó então era muito importante a gente ganhar aqui hoje.
Quebra de tabus
- Estamos quebrando todos os tabus. O Figueira não ganhava em casa, conseguimos fazer. Não tinha duas vitória seguidas, conseguimos. Isso é fruto dos jogadores, as estrelas são os jogadores, eu trabalho para eles e eles jogam por mim, temos um grupo comprometido.
Sofrimento até o final da temporada
- Vai ser uma luta, prepara o coração, não vai ser fácil, temos muitas emoções pela frente, vamos sofrer muito, é difícil, é um clube que tem uma folha de R$ 900 mil, jogar contra clube de R$ 12 milhões, como o Cruzeiro, mas o dinheiro não entra dentro campo, senão o Real Madri e o Barcelona seriam campeões todos os anos de todos os campeonatos. Isso é mérito dos jogadores, o resultado é deles
Técnico salienta a maneira como atletas alvinegros buscaram a vitória diante
da Chapecoense, que tirou, pela primeira vez, o clube da zona do rebaixamento
Argel trabalhou ao longo da semana, de forma intensa, a bola
alçada para a área. Fosse em um posicionamento defensivo ou ofensivo, o
comandante exigiu de seus jogadores eficiência. Aos 41 minutos do segundo tempo,
diante da Chapecoense, a equipe que treinou muito a bola parada
foi premiada. E Argel foi prestigiado pelos seus jogadores. Entretanto, o
técnico fez questão de salientar a postura do time de Florianópolis neste
domingo, no 1 a 0, pela 14ª rodada, na Arena Condá.
(Veja no vídeo os melhores momentos da partida)
“As estrelas são eles”, disse Argel logo depois da partida. Com a linguagem de quem foi atleta por quase 18 anos, o treinador deixou claro a entrega que o grupo alvinegro tem apresentado nas atividades e principalmente nos jogos.
- O Figueira foi determinado, fomos uma equipe de soldados, é quase impossível ganhar aqui dentro (em Chapecó), tem que ter um time comprometido, com atitude e foi isso que a equipe fez. Conseguiu um resultado importante, ganhamos e convencemos, foi uma vitória construída, não foi ao acaso, a balança pendeu para o lado que mais criou – falou Argel Fucks logo depois da partida.
Com o placar, o técnico se mostrou emocionado também pelo fato de não ter a família por perto no Dia dos Pais. Sem o ente paterno, que já faleceu, Argel permaneceu alguns segundos sentado, sozinho, no banco de reservas logo ao término da partida. Consciente da importância de vencer a Chapecoense na Arena Condá e também da dificuldade em que se encontram o time alvinegro no Brasileirão, o técnico espera por uma sequência positiva nos próximos jogos. No domingo, o Figueira recebe o Atlético-MG, no Orlando Scarpelli.
“As estrelas são eles”, disse Argel logo depois da partida. Com a linguagem de quem foi atleta por quase 18 anos, o treinador deixou claro a entrega que o grupo alvinegro tem apresentado nas atividades e principalmente nos jogos.
- O Figueira foi determinado, fomos uma equipe de soldados, é quase impossível ganhar aqui dentro (em Chapecó), tem que ter um time comprometido, com atitude e foi isso que a equipe fez. Conseguiu um resultado importante, ganhamos e convencemos, foi uma vitória construída, não foi ao acaso, a balança pendeu para o lado que mais criou – falou Argel Fucks logo depois da partida.
Com o placar, o técnico se mostrou emocionado também pelo fato de não ter a família por perto no Dia dos Pais. Sem o ente paterno, que já faleceu, Argel permaneceu alguns segundos sentado, sozinho, no banco de reservas logo ao término da partida. Consciente da importância de vencer a Chapecoense na Arena Condá e também da dificuldade em que se encontram o time alvinegro no Brasileirão, o técnico espera por uma sequência positiva nos próximos jogos. No domingo, o Figueira recebe o Atlético-MG, no Orlando Scarpelli.
| Técnico Argel credita vitória aos jogadores alvinegros que lutam contra a degola (Foto: Cleberson Silva/Chapecoense) |
Confira a coletiva completa de Argel Fucks
Vitória na Arena Condá
- Foi um jogo importante, difícil, um clássico, fazia muito tempo que o Figueira não ganhava aqui. A equipe foi o que a gente espera. Adversário difícil, muito bem trabalhado pelo Celso (Rodrigues), e ele tem o seu mérito também (...) Primeira vez fora da zona de rebaixamento. Claro que com um a combinação de resultados a gente sai da zona e cada jogo para nós é uma batalha, uma guerra. Independente do resultado de hoje, se ganhássemos ou perdêssemos, no outro domingo nós teríamos de qualquer jeito.
Grupo de jogadores
- O torcedor precisa dar um voto de confiança e carinho aos jogadores. Nós temos homens, jogadores de responsabilidade, que dignificam a camisa do Figueira e que têm um respeito muito grande pelo clube. As estrelas são eles, eu trabalho para eles e eles jogam por mim, é assim que tem que ser. O Figueira é grande, tivemos uma postura de time grande hoje.
Estilo de trabalho
- Hoje nós temos uma maneira de jogar, a gente é trabalho, dedicação, seriedade, o que a gente faz durante a semana é transformado dentro do campo. Temos que agregar os jogadores e eu tenho uma confiança muito grande nesse grupo. Nenhum deles foi contratado por mim, mas quando eu cheguei, eu olhei nos olhos deles e disse que todos eram contratados por mim e que tinham a minha confiança e indicação. Hoje eles estão me dando a resposta no campo. Então é preciso humildade, pés no chão, suor e sangue. O objetivo é olhar para a tabela no dia 7 de dezembro e ver o Figueirense na 16ª, 15ª colocação e fora, estar livre do rebaixamento.
Chapecoense e Chapecó
- Eu tenho um respeito muito grande pela Chapecoense. Quero parabenizar pelo estádio maravilhoso que construíram aqui. Tenho muitos amigos, muitos parentes aqui. Ontem (sábado) jantei com meus amigos e não tenho problema com ninguém. O desabafo é por conta da dificuldade que a gente atravessa. Eu tive um contato uma única vez com a Chapecoense e com uma única pessoa, o Maurinho (Mauro Stümpf - diretor de futebol), depois disso, nunca mais. Eu sei o quanto é difícil ganhar aqui, tenho muito respeito por este local.
Emoção após a vitória
- Essa emoção é por hoje ser Dia dos Pais e, infelizmente, o meu pai não estar mais presente comigo. Os meus filhos não estão comigo, mas é da vida de treinador, a família fica longe. Então a gente se emociona. O presente hoje para a gente tem um gosto muito especial, pois trabalhamos muito.
Relação com o presidente
- Eu vim em um momento difícil do Figueira, vim de corpo e alma, e não tenho contrato, é de boca. Eu acredito no presidente, uma pessoa honesta, que vive o clube 24h por dia, hoje veio ele, os filhos até aqui, ele vive o Figueira. Então eu dedico a ele essa vitória. Ele tem raízes em Chapecó então era muito importante a gente ganhar aqui hoje.
Quebra de tabus
- Estamos quebrando todos os tabus. O Figueira não ganhava em casa, conseguimos fazer. Não tinha duas vitória seguidas, conseguimos. Isso é fruto dos jogadores, as estrelas são os jogadores, eu trabalho para eles e eles jogam por mim, temos um grupo comprometido.
Sofrimento até o final da temporada
- Vai ser uma luta, prepara o coração, não vai ser fácil, temos muitas emoções pela frente, vamos sofrer muito, é difícil, é um clube que tem uma folha de R$ 900 mil, jogar contra clube de R$ 12 milhões, como o Cruzeiro, mas o dinheiro não entra dentro campo, senão o Real Madri e o Barcelona seriam campeões todos os anos de todos os campeonatos. Isso é mérito dos jogadores, o resultado é deles
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