O
jogador fez sua reestreia pelo Santos neste domingo diante do
Corinthians; foi a primeira derrota de Robinho no clássico contra o
Timão
Robinho retornou à Vila Belmiro com derrota inédita para o Corinthians (Foto: Divulgação/Santos FC)
Não foi desta vez. Na segunda reestreia de Robinho pelo Santos, no clássico deste domingo (10), contra o Corinthians, na Vila Belmiro, o jogador não teve motivos para comemorar. O Corinthians venceu por 1 a 0, com gol de Gil, aos 39 minutos do segundo tempo. Foi a primeira derrota do Peixe em 2014 como mandante e também a primeira derrota de Robinho para o Timão.
"Queria ganhar, estou triste porque meu time perdeu, acabei
cansando, mas pensei em fazer meu melhor. Claro que a gente sai
satisfeito quando o time ganha, mas foi meu primeiro jogo, ainda não
estou bem fisicamente", afirmou Robinho.
No intervalo, Robinho já havia criticado o árbitro da partida, Raphael Claus, chamando-o de confuso. Ao final do jogo, voltou a comentar a atuação do juiz: "O
Corinthians mereceu ganhar, mas é bom lembrar que o árbitro estava
muito confuso. Teve um lance no Rildo, no fim do jogo, que foi falta e
ele não deu. Não gostamos de reclamar, mas hoje o árbitro deixou a
desejar", finalizou.
Com essa derrota, o Santos, que voltava a se aproximar do G-4, caiu para a nona posição na tabela do Campeonato Brasileiro. A próxima partida do Peixe acontece na quinta, na Vila Belmiro, contra o Londrina (PR), pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Katie Ledecky, de apenas 17 anos, estabeleceu o novo recorde mundial dos 400m livre
Com alguns dos principais nomes da natação mundial, os Estados Unidos
realizam seu campeonato nacional. Na noite de sábado, a jovem Katie
Ledecky, de apenas 17 anos, estabeleceu o novo recorde mundial dos 400m
livre, enquanto o astro Michael Phelps foi discreto nos 100m costas.
Ledecky
completou sua prova em 3min58s86, superando o tempo registrado pela
italiana Federica Pellegrini em 2009 (3min59s15). "Tentei não me
precipitar nos primeiros 100 metros. Fui quase perfeita", disse a jovem,
que também triunfou nos 800m e 200m livre.
Já o astro Michael
Phelps ficou apenas na sexta colocação nos 100m costas, prova vencida
por Matt Grevers. Quatro meses depois de retomar a carreira, o nadador,
dono de 18 medalhas de ouro olímpicas, precisou se contentar com o 10º
lugar nos 100m borboleta de sexta-feira, o suficiente para disputar o
Pan-pacífico no fim do mês.
Para completar, a jovem nadadora Missy
Franklin, mais uma estrela da modalidade nos Estados Unidos, venceu a
prova de 100m costas do campeonato nacional, disputado em Irvine, com a
marca de 59s38.
Técnico salienta a maneira como atletas alvinegros buscaram a vitória diante da Chapecoense, que tirou, pela primeira vez, o clube da zona do rebaixamento
Argel trabalhou ao longo da semana, de forma intensa, a bola
alçada para a área. Fosse em um posicionamento defensivo ou ofensivo, o
comandante exigiu de seus jogadores eficiência. Aos 41 minutos do segundo tempo,
diante da Chapecoense, a equipe que treinou muito a bola parada
foi premiada. E Argel foi prestigiado pelos seus jogadores. Entretanto, o
técnico fez questão de salientar a postura do time de Florianópolis neste
domingo, no 1 a 0, pela 14ª rodada, na Arena Condá.
(Veja no vídeo os melhores momentos da partida)
“As estrelas são eles”, disse Argel logo depois da partida. Com a linguagem de
quem foi atleta por quase 18 anos, o treinador deixou claro a entrega que o
grupo alvinegro tem apresentado nas atividades e principalmente nos jogos.
- O Figueira foi determinado, fomos uma equipe de soldados, é quase impossível ganhar
aqui dentro (em Chapecó), tem que ter um time comprometido, com atitude e foi isso que a
equipe fez. Conseguiu um resultado importante, ganhamos e convencemos, foi uma vitória
construída, não foi ao acaso, a balança pendeu para o lado que mais criou –
falou Argel Fucks logo depois da partida.
Com o placar, o técnico se mostrou emocionado também pelo fato de não
ter a família por perto no Dia dos Pais. Sem o ente paterno, que já faleceu, Argel permaneceu
alguns segundos sentado, sozinho, no banco de reservas logo ao término da
partida. Consciente da importância de vencer a Chapecoense na Arena Condá e
também da dificuldade em que se encontram o time alvinegro no Brasileirão, o
técnico espera por uma sequência positiva nos próximos jogos. No domingo, o
Figueira recebe o Atlético-MG, no Orlando Scarpelli.
Técnico Argel credita vitória aos jogadores alvinegros que lutam contra a degola (Foto: Cleberson Silva/Chapecoense)
Confira a coletiva completa de Argel Fucks Vitória na Arena Condá
- Foi um jogo importante, difícil, um clássico, fazia muito tempo que o Figueira não
ganhava aqui. A equipe foi o que a gente espera. Adversário difícil, muito bem
trabalhado pelo Celso (Rodrigues), e ele tem o seu mérito também (...)
Primeira vez fora da zona de rebaixamento.
Claro que com um a combinação de resultados a gente sai da zona e cada jogo para
nós é uma batalha, uma guerra. Independente do resultado de hoje, se ganhássemos
ou perdêssemos, no outro domingo nós teríamos de qualquer jeito.
Grupo de jogadores
- O torcedor precisa dar um voto de confiança e carinho aos jogadores. Nós temos
homens, jogadores de responsabilidade, que dignificam a camisa do Figueira e
que têm um respeito muito grande pelo clube. As estrelas são eles, eu trabalho para
eles e eles jogam por mim, é assim que tem que ser.
O Figueira é grande, tivemos uma postura de time grande hoje.
Estilo de trabalho
- Hoje nós temos uma maneira de jogar, a gente é trabalho, dedicação, seriedade,
o que a gente faz durante a semana é transformado dentro do campo. Temos que agregar
os jogadores e eu tenho uma confiança muito grande nesse grupo. Nenhum deles
foi contratado por mim, mas quando eu cheguei, eu olhei nos olhos deles e disse
que todos eram contratados por mim e que tinham a minha confiança e indicação.
Hoje eles estão me dando a resposta no campo.
Então é preciso humildade, pés no chão,
suor e sangue. O objetivo é olhar para a tabela no dia 7 de dezembro e ver o
Figueirense na 16ª, 15ª colocação e fora, estar livre do rebaixamento. Chapecoense e Chapecó
- Eu tenho um respeito muito grande pela Chapecoense. Quero parabenizar pelo
estádio maravilhoso que construíram aqui. Tenho muitos amigos, muitos parentes
aqui. Ontem (sábado) jantei com meus amigos e não tenho problema com ninguém. O
desabafo é por conta da dificuldade que a gente atravessa. Eu tive um contato
uma única vez com a Chapecoense e com
uma única pessoa, o Maurinho (Mauro Stümpf - diretor de futebol), depois disso, nunca mais. Eu sei o quanto é
difícil ganhar aqui, tenho muito respeito por este local.
Emoção após a vitória
- Essa emoção é por hoje ser Dia dos Pais e, infelizmente, o meu pai não
estar mais presente comigo. Os meus filhos não estão comigo, mas é da vida de
treinador, a família fica longe. Então a gente se emociona. O presente hoje
para a gente tem um gosto muito especial, pois trabalhamos muito.
Relação com o presidente
- Eu vim em um momento difícil do Figueira, vim de corpo e alma, e não tenho
contrato, é de boca. Eu acredito no presidente, uma pessoa honesta, que vive o
clube 24h por dia, hoje veio ele, os filhos até aqui, ele vive o Figueira. Então
eu dedico a ele essa vitória. Ele tem raízes em Chapecó então era muito
importante a gente ganhar aqui hoje.
Quebra
de tabus
- Estamos quebrando todos os tabus. O Figueira não ganhava em casa, conseguimos
fazer. Não tinha duas vitória seguidas, conseguimos. Isso é fruto dos
jogadores, as estrelas são os jogadores, eu trabalho para eles e eles jogam por
mim, temos um grupo comprometido.
Sofrimento até o final da temporada
- Vai ser uma luta, prepara o coração, não vai ser fácil, temos muitas emoções
pela frente, vamos sofrer muito, é difícil, é um clube que tem uma folha de R$ 900
mil, jogar contra clube de R$ 12 milhões, como o Cruzeiro, mas o dinheiro não entra
dentro campo, senão o Real Madri e o Barcelona seriam campeões todos os anos de
todos os campeonatos. Isso é mérito dos jogadores, o resultado é deles
Kaká e Robinho saíram muito cedo do Brasil. Agora voltam ricos e até
podem ajudar seus clubes no Brasileiro sob efeito pós-Copa do Mundo.
Origem e fim num mesmo clube.
Até poderia ser o nome de um filme ou talvez de um livro, mas nesta
coluna a origem e o destino está ligada ao futebol. Alguns jogadores que
tiveram a origem em um clube de coração
Até poderia ser o nome de um filme ou talvez de um livro, mas nesta
coluna a origem e o destino está ligada ao futebol. Alguns jogadores
que tiveram a origem em um clube de coração, são vendidos, percorrem o
mundo e voltam no fim de carreira ao mesmo clube. Só que com algumas
diferenças.
Kaká vai passar pelo São Paulo antes de ir para Orlando City, nos Estados Unidos
Saíram
jovens, com um potencial de desenvolvimento muito grande e sem
patrimônio. Voltam veteranos, sem acrescentar nada mais nas suas
qualidades técnicas e com um patrimônio invejável, ricos. Kaká e
Robinho se encaixam bem nesse contexto.
São bons exemplos. Kaká
começou no São Paulo, sem muito alarde, não era um grande jogador. Teve
altos e baixos, várias vezes vaiado, até ser vendido ao Milan por um
preço muito baixo, 8 milhões de euros. Na Itália se tornou um grande
jogador, ídolo, e foi considerado pela Fifa, o melhor jogador do mundo.
Vendido ao Real Madrid, não foi feliz porque as muitas contusões
atrapalharam a sua carreira na Espanha. Voltou ao Milan e agora vai
para os Estados Unidos em 2015, mas antes fica no São Paulo até
dezembro, disputando o Brasileirão.
Robinho vai acrescentar algo ao Santos?
Robinho,
quando foi lançado no Santos em 2002, pelo treinador Émerson Leão,
despontou como um grande jogador, um futuro craque. Subiu como um
rojão. Despertou interesse mundial, até ser contratado pelo Real Madrid,
depois de bater o pé e ficar por um mês sem jogar pelo Santos. Foi e
não vingou. Foi só um bom jogador na Espanha, depois na Inglaterra e
por último na Itália. Do Milan, está de volta ao Santos.
Kaká e
Robinho vão acrescentar muito aos seus clubes. O futebol do
Brasileirão, jogado até agora, com algumas exceções está com um nível
técnico muito fraco. Pode até ser um efeito pós Copa do Mundo. As
experiências que Kaká e Robinho adquiriram na Europa serão passadas aos
seus companheiros e a concentração em um bom futebol poderá acontecer.
Ganham as suas torcidas, quem vai ao estádio, aqueles que só ficam na
televisão e principalmente o futebol brasileiro.
Meia Alex acredita em Grêmio com força total,
e saúda treinso secretos comandados pelo comandante colorado para não
dar informações ao maior rival antes do clássico
"Amigos, amigos, negócios à parte" é o ditado popular que se aplica para o
Gre-Nal deste domingo. Do lado do Inter, Abel Braga.
No reservado gremista,
Felipão faz sua reestreia na volta ao clube após 18 anos. Amigos, os
treinadores se reencontrarão a partir das 16h, pela 14ª rodada do
Brasileirão. O momento colorado é melhor no campeonato, mas o rival é
respeitado. No Beira-Rio, a espera é por um grupo tricolor motivado, com
novo fôlego.
Abel Braga lamenta reencontrar amigo Felipão justamente no Gre-Nal (Foto: Alexandre Lops/Internacional)
Apresentado na semana retrasada, Felipão assumiu na última
segunda-feira. Teve apenas esta semana para conhecer os jogadores e encontrar a
melhor forma de atuar. Apesar disso, chega com sua história de êxitos
pelo Grêmio como trunfo para amenizar a situação e interromper a sequência de
duas derrotas consecutivas. Abel
acredita que o amigo criará um ambiente positivo e brinca com o fato de ter que
enfrentá-lo logo no clássico:
Gostaria que fosse em outro jogo. Tinha tanta semana para assumir. O
Felipe é um amigo. Ele consegue criar um ambiente positivo, de confiança.
Abel Braga, técnico do Inte
- Gostaria que fosse em outro jogo. Tinha tanta semana para assumir. O
Felipe é um amigo. Ele consegue criar um ambiente positivo, de confiança. É um
técnico vencedor, um grande pai, um grande homem, grande técnico. Gostaria que
não fosse neste jogo em que ele estreasse. Vou abraçá-lo, mas não vou desejar
sorte neste jogo - disse aos risos.
O espírito agregador de Felipão também é citado por Alex. Para o meia, nem o
recente fracasso na Copa do Mundo diminui a trajetória do treinador. Até por
isso, ressalta a importância dos trabalhos com portões fechados - o Inter fez
na quarta e realizará outro neste sábado - para não dar qualquer tipo de
vantagem ao rival:
- Esperamos um Grêmio forte e motivado. O treinador que chegou
agora é de Europa e Copa do Mundo, com toda a história que ele tem. Sabemos que
eles virão muito fortes. Toda e qualquer informação trocada ajudará o outro
lado. Estamos tentando bolar a nossa estratégia.
O Inter tem mais um treino para acertar a equipe para
buscar uma vitória no clássico. A provável formação tem Dida; Wellington Silva,
Ernando, Juan e Fabrício; Willians, Wellington (Aránguiz), Alan Patrick, D'Alessandro
e Alex; Rafael Moura.
O Gre-Nal será disputado neste domingo, às 16h, no
Beira-Rio.